Robert Mapplethorpe (1946-1989) foi um fotógrafo norte-americano que se define por grande rigor em todos os aspectos da sua obra, criativos ou técnicos, fotografava flores e nus com a mesma paixão artistica e frizava "... fotografar uma flor não é muito diferente de fotografar um pau..." Conhecido como o documentarista da cena sadomasoquista gay, Mapplethorpe percorreu um longo caminho entre sua infância no Queens, em Nova Iorque, até o submundo GLS mais radical. Se sua vida teve vários desvios, sua arte teve vários caminhos. Mas foi na fotografia que este homem dúbio e incansável se afirmou. Exentrico (dormir em uma gaiola gigante, com lençóis pretos na cama) bissexual mantia uma vida ao extremo, e sua arte é uma extenção do que vivia, muitos de seus trabalhos são até hoje impedidos de ser exibidos por suas imagens sexualmente explicitas. Robert Mapplethorpe morreu de complicações devida a AIDS, mas deixou trabalhos plasticos e polêmicos.